quinta-feira, 31 de março de 2011

É fácil amar.

Eu nem estou ligando. Olho pro celular de cinco em cinco segundos. Mas estou olhando por costume, mais por nada.
O que será que ela quis dizer com aquilo? Bom, seja o que for, não ligo.
1 2 3 ...
Ela não vai ligar? Então é assim. FIM. Se ela não liga, nem eu! Me amo mesmo, se ela não quer tem quem..
- Alô!
Ligou! Ah, mas não me importei muito. Nem estava esperando mesmo. Ela foi tão fooofa, perguntou como estou, se preocupa comigo. Mas me mantive na linha.
O que, tá duvidando? Me mantive sim! Não falei nada demais. Fingi indiferança, igual um tópico em um site qualquer me indicava para faze-lo.
Acho que me sai bem.
...
Será que não fui muito indiferente? Ai meu Deus do céu! E se ela achar que não quero mais nada?!?! Porque ela me ligou, e eu simplesmente atendi, respondi, sem nenhuma emoção. E se ela desistiu de mim??
- Alô? Eu te amo!
Pronto. Acho que agora resolvemos. Nem falei nada demais...'te amo' hoje não significa mta coisa mesmo. Mas ela falou 'eu tb'. Então quer dizer que esse 'eu tb' dela pode ser superficial? E agora?
Já sei! Vou procurar em outro tópico as diferenças de entonações do 'eu te amo'
Ah o amor viu. Me dá um trabalho...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dúvida.

Qual a diferença entre estar com uma faca enfincada na boca do estômago e estar com o coração dilacerado por árduas palavras? Qual a diferença entre a intensidade das dores?
Qual a diferença entre um sorriso alegre a um sorriso de nervosismo? Ambos não são espontâneos?
Qual a diferença entre ter e ser? Quem é, não tem?
Qual a diferença entre julgar e ser vítima...até onde somos vilões ou passamos a réu?
Uma linha ínfima divide qualquer similaridade ou diferença. Não é incrível? E como as notamos e em que circunstânceas?
Creio que assim são defenidos as coisas da vida. Um pequeno limiar dividi a clareza de tudo.
Como aquela crosta fina de gelo que ameaça desabar com qualquer contato. Pode se tornar água ou permanecer naquele fúnebre gélido.
Quão é claro nossos pensamentos divisórios?
Quão conhecemos as coisas, sobre o mundo, sobre a vida..qual a diferença entre saber o conteudo de um livro e viver uma experiência real?
Me diga você. Qual a diferença?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Rodinha de amigos.

Aquela luz de fundo, efeito da lua cheia.
Uma fogueira? Não. Não é daquelas histórias lindas com imagens perfeitas.
É um chão de concreto em um quintal qualquer, com muro levantado pra ter a tal liberdade que sempre procuramos. Ninguém vigiando, a não ser a noite.
Bebida, risadas. Uma roda de amigos.
Música ao fundo, pensamentos no ar. Tudo se fala, nada se releva.
O que importa nisso tudo é a não preocupação que nos cerca 24 horas por dia. O medo não aparece também. Só conversas ao leu.
Nem com relógio à preocupação. Ele que rode e bata que ninguém dá bola.
Tempo nessas horas é que passa rápido. Só porque a preocupação não tá ali. Ela é invejosa e faz o tempo rodar mais rápido.
Deixa. Ninguém liga mesmo. Enquanto estamos na rodinha, nada mais importa.
Um ao lado do outro, e todos amando o momento. Um ponto em comum...o que é raro hoje em dia. Imagina uma situação HOJE onde várias pessoas têm um ponto em comum e todos curtindo isso? Raro. Mas tudo isso acontece na rodinha de amigos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E um dia eu acordei...

...pensando que realmente fosse o último. Uma sensação inusitada, mas que amedontrou.
E tudo que eu fazia parecia ser a primeira vez. Tudo tinha mais cor. Meus olhos passavam por tudo ao meu redor. Pareciam que nunca estivessem lá.
Era o pão da manhã mais saboroso, o café mais estimulante. Nunca dirigi a moto sentindo a brisa como aquele dia.
Os bom dias eram saboreados, os sorrisos guardados. Dei tanto abraço no meu amor, e disse 'te amo' sempre que podia.
Era o último.
Aquele friozinho no estômago, não de ansiedade...medo. Medo que fosse verdade.
Respiração arfada. Beijei minha mãe e senti o cheiro materno que as mães sempre exalam.
Olhei pro meu pai com admiração. Meu irmão mais velho, quase nem vi, como smepre. Mas lembro de ter o cumprimentado com cumplicidade.
O baixinho? Ganhou tanto beijo que ele me empurrou pq não aguentava mais.
A noite estava chegando. Eu e eu no escuro. Pânico. Sindrome do Pânico me ameaçando, mas eu lutei como sempre fiz.
E no fim, adormeci com o cansaço da luta interna.
Acordei no outro dia...eu tava viva. Comemorei e agradeci o dia inteiro.
Depois desse dia, valorizo tudo que faço.
Obrigada meu Deus pela lição.
Obrigada.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fumaça

Nessa hora, eu olho o bule esquentando e penso em como eu tenho inveja daquela fumacinha quente que sai se espaçhando pelo ar e evaporando.
Sabe aquela vontade de desaparecer? Fumaça.
Depois eu aparecia em forma de goticulas...mas por um tempo eu ia me misturar com o ar.
PUF!
Cadê a Luma? PUF!
E olha que não acordei com o pé esquerdo. Acordei com os dois ao mesmo tempo. Acho que foi isso..coisas boas e ruins. Os dois.
Inveja do café que eu fiz de manhã. Fumaça.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amanhecer

Ao amanhecer os olhos se abrem e visualizam tudo o que irá acontecer no dia: hoje tenho que vender mais; hoje tenho que ir em tal lugar; hoje tenho..Colocamos os pés ao chão e já sentimos o peso do corpo reclamando de ter que acordar tão cedo pra assumir as responsabilidades: Mais uns minutinhos e eu acordaria bem! Mentira. Seja a hora que for, sempre acordamos viajando pelo futuro do dia. Não prevendo, pq é a mesma rotina.
Como seria diferente se, ao amanhecer, abrir os olhos e levantar um sorriso. Mentalizar: Obrigada meu Deus por ter me dado mais uma chance de fazer a diferença. Esticar o corpo, energizar coisas positivas. Ao colocar os pés ao chão, dançar. Sim, dançar! A dança do bom dia, de agradecimento, de felicidade! E se vier pensamentos sobre o dia, que fossem: hj farei meu melhor!
Tudo muda com uma simples atitude nossa. Nosso dia e todo o resto é determinado como queremos e como pensamos sobre as coisas.
Qual dos dois jeitos vc prefereria acordar e ter o seu dia? Como vc quer levar sua vida?
Não temos que esperar o amanhecer. É só o primeiro passo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nada x Nada



As vezes não sentir nada é o melhor. Fechar os olhos e simplesmente enxergar o que lhe é permitido: nada. Acabar com interferência de qualquer tipo de pensamento, ficar parado na mente e no fisico.
Sentir. Ser guiado pelas emoções e não indaga-las. Deixar-se ir.
O vento levando e fingirmos que somos uma pena, que segue o percursso dado. Destinado.
Como diz o grande Renato Russo 'eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando
tudo embora...'